
Naomi, Rose, Leo e Red são adolescentes enfrentando aquela fase em que se relacionar no colégio é tão difícil quanto encarar os próprios problemas. Red tem uma mãe alcoólatra e um pai ausente; o irmão de Leo está na prisão; Rose usa sexo e drogas para mascarar traumas antigos e Naomi se esconde atrás de peruca e maquiagem pesada.
Quatro adolescentes tão diferentes viram melhores amigos quando são obrigados a formar uma banda. O que era uma tarefa chata vira a famosa e popular Mirror, Mirror. Através da música, eles encontram um caminho para encarar o mundo de outra forma.
Mas tudo desmorona quando Naomi some misteriosamente e é encontrada, dias depois, entre a vida e a morte. O acidente desestrutura a banda e, consequentemente, a vida de todos. A sólida relação de amizade que eles achavam estar construindo tinha uma rachadura, e tudo o que restam são dúvidas e vazios. O que aconteceu com Naomi? Foi um acidente ou um ataque? Por que ela fugiria e deixaria a banda para trás? Por que esconderia segredos dos seus melhores amigos? Para desvendar o mistério por trás dessa história, Red e os amigos entram em uma investigação que vai desenterrar seus próprios segredos obscuros e fazê-los confrontar a diferença entre o que eles realmente são de verdade e a imagem que passam para o mundo.
Mirror Mirror — ou Jogo de Espelhos em português — foi uma leitura que me deixou muito instigada desde o primeiro instante que li a sinopse, juntou o fato que admiro muito a Cara Delevigne, fiquei com uma vontade louca de ler, mas nunca encontrava o livro em inglês por aqui (normalmente não costumo gostar das traduções da Intrínseca). Quando finalmente esbarrei no livro no aeroporto em Madrid precisei gastar meus últimos Euros e já comecei a leitura imediatamente — passei horas esperando meu vôo, então terminei o que estava lendo — e não é que ele me surpreendeu de forma positiva?
Até o final eu estava instigada, gostando e querendo saber o que estava acontecendo até que uma revelação foi feita que me pegou de surpresa e olha que isso é difícil de acontecer comigo — por exemplo, já havia descoberto o grande “vilão” da história no segundo em que ele foi apresentado —, então foi algo que elevou minha experiência de leitura de 3 pra 4 estrelas e meia. Sério. Não sei se a pessoa responsável pela tradução conseguiu manter o suspense, até porque é algo bem sutil, mas se sim e você leu o livro sabe do que estou falando, caso queira ler, eu não tenho como aconselhar se a versão original valeria mais a pena ou nope por causa desse detalhe que me foi muito importante, hehe.

Mas enfim, Mirror Mirror é o tipo de livro que eu precisava indicar, resenhar etc. aqui no blog porque gostei muito! Então, se você ficou com o pé atrás/preconceito por ter sido escrito pela Cara Delevigne (sim, isso acontece muito) e uma ghost (mas não tão ghost assim, porque está bem claro na capa) writer (você pode ler o que penso sobre o assunto clicando aqui, hehe), pode pegar para ler com tranquilidade porque ele é realmente instigante, interessante e com personagens multifacetados! Aliás, se você for fã da série britânica Skins, aconselho a ler asap porque tenho certeza que vai gostar, afinal, ele tem a mesma vibe dela!
Caso não leia em inglês, como falei ali em cima, o livro já foi traduzido pela Intrínseca e dá para ler um trecho disponibilizado pela editora clicando aqui!
Vocês já leram Mirror, Mirror? Querem ler?