
Sydney planejou o verão perfeito. Ela está passando as próximas quatro semanas e meia viajando pela Europa com a sua melhor amiga de infância, Leela. Seus planos incluem selfies na Torre Eiffel, gelatos e conhecer muitos estranhos gatos. Seus planos não incluem o ex-namorado de Leela aparecendo no vôo para Londres, se apaixonar pelo melhor amigo do ex-namorado, monitorar a saúde mental de sua mãe através de mensagens ou se sentir num cabo de guerra com a melhor amiga.
À medida que Sydney perambula por Amsterdã, Suíça, Itália e França, ela deve aprender o quanto consegue aguentar, quando deve tomar atitudes e quando pular na Riviera… usando apenas suas calcinhas de bolinhas.
Quando comecei a ler I See London, I See France, já esperava por algumas características. Porque né, eu sou a pessoa que lê resenhas no GoodReads haha Mas honestamente? O livro é muito melhor do que eu previa.
Sydney passou – praticamente – a vida toda cuidando da mãe que tem ataques de pânico graves. E ao mesmo tempo não deixava a irmã se envolver muito no problema para que ela tivesse uma infância e adolescência normal. Bem diferente da que Sydney precisou encarar. Quando a oportunidade do mochilão pela Europa se apresenta na vida da personagem, existe todo um debate interno sobre ela ir ou não. E se tem um detalhe que me incomoda em romance contemporâneo é que os filhos nunca são egoístas o suficiente para tomar as próprias decisões.
A Leela é a melhor amiga que se mudou para o Canadá para fazer faculdade, começa a namorar o Matt, mas nunca deixa de entrar em contato e buscar pela Sydney. O problema é que a Syd tem os próprio problemas para enfrentar e não dispõe do mesmo tempo de antes. O que torna a amizade delas um pouco complicada. O mochilão das duas pela Europa é quase como uma tentativa de conquistar essa convivência, essa amizade outra vez. O problema é que as pessoas mudam e a vida continua e nem sempre você tem a mesma disposição para certos comportamentos como no passado.
A Sydney quer aproveitar a liberdade recém conquistada. Ela quer ver o mundo. E no meio disso tudo, quer viver o sentimento pelo Jackson. Mas ela apenas troca a dependência emocional da mãe, pela dependência total da Leela. Que de amiga se transforma em uma pessoa tão abusiva e escorada, que me pergunto diversas vezes como a Sydney consegue aguentar. O problema é que quem está do lado “abusado” raramente percebe. Been there, done that.
Os outros personagens que vão aparecendo pela viagem das duas são ótimos! Especialmente a nova amiga da Sydney. ❤ Ela sim é uma amiga real oficial haha E o Jackson. Vamos falar sobre o Jackson um pouquinho. Ele é o melhor amigo do Matt e acaba entrando nesse mochilão por diversos motivos. E confesso, eu gostaria muito de saber mais sobre o background do personagem, mas infelizmente não é possível. E apesar de todos os pontos negativos que a chata Leela apresenta, gosto que a Sydney simplesmente dá uma chance para a história dos dois mesmo assim. ❤ YAY Sydney!
O livro aborda vários tipos diferentes de relacionamentos e isso é muito bacana! Temos a Sydney com a mãe e a irmã, com a Leela, Jackson e especialmente com ela mesma. A personagem cresce muito ao longo da história e eu gostei de acompanhar essa trajetória. Especialmente no final quando ela toma uma decisão super arriscada.
A Leela acaba crescendo do jeitinho dela, mas não consigo gostar da personagem de forma alguma. Talvez seja por ela me lembrar alguém da minha história que gerou um certo ranço aqui e ali haha
E o Jackson merece um spin off só dele ❤ haha
Se você gosta de romances contemporâneos e histórias de amizade, vai gostar de I See London, I See France ❤
ele ainda não saiu em português , só os livros infantis da autora com exceção do me liga
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