
Lorelai Diederich é uma princesa fugitiva com uma missão: assassinar a bruxa má que tomou seu trono e a vida de seu pai. Para conseguir isso, Lorelei precisa usar a única arma que as duas tem em comum, magia. Ela precisará ser mais rápida, forte, e poderosa que Irina, a feiticeira mais perigosa de toda Ravenspire.
Como tive uma experiência não muito positiva com a C. J. Redwine no passado, pegar The Shadow Queen para ler foi difícil. Ao mesmo tempo em que eu estava super curiosa, tinha aquele receio de não conseguir terminar o livro, ou que fosse mais uma decepção. MAS, não foi o que aconteceu! As autoras estão se superando com essas histórias modernas dos contos de fadas (nesse caso, a Branca de Neve) ❤ *Insira aqui pulinhos de alegria de uma leitora*
Vamos começar por partes, porque o livro é dividido em três pontos de vista diferentes. O primeiro personagem a narrar é a Lorelai, a princesa de Ravenspire, herdeira do trono, e também uma feiticeira super poderosa que precisou fugir de sua casa após a madrasta, Irina, tentar controlar todo o reino e assassinar seu pai – isso não é spoiler, está na sinopse haha –.
Lorelai é o tipo de personagem principal que todos os livros de YA deveriam ter! Apesar de precisar, e muito, da ajuda de seu mentor e de seu irmão, ela é independente, pensa por si e busca, com todas as suas forças, conseguir o que quer. A melhor característica dela é que a sua fragilidade a torna forte. ❤
O segundo narrador é o príncipe Kol ❤ E ele é um dos melhores personagens masculinos que já li. O Kol faz parte da monarquia do reino vizinho, e após um acidente acaba virando o rei. Seu poder não é o da feitiçaria, mas ele, e todo o seu povo, tem a habilidade de virar nada mais, nada menos, do que um dragão! Sim, tem dragões nesse livro, ajuda Luciano! BTW, isso também não é spoiler, está na sinopse (se você ler ela completa, coisa que não fiz, então foi uma surpresa quando descobri ao longo da leitura haha).
E o terceiro ponto de vista é o da Irina, que não aparece muito, mas é relevante para entender o que ela faz e o motivo. Porque agora é moda humanizar os vilões. Mas nem se preocupe que não vai rolar sentimento de dó, ela é super do mal mesmo. E por ser maligna desse jeito, é evidente que a ideia de ter a Lorelai como a feiticeira mais poderosa e rainha de Ravenspire não faz parte dos seus planos, então existe toda uma trama que acaba unindo os personagens da forma mais incrível de todas. Ou seja, obrigada Irina haha
A interação dos personagens é feita de uma forma maravilhosa! A Lorelai é uma ótima personagem principal, e ver como ela se relaciona com o irmão e o guarda do palácio é tipo, sucesso demais! Especialmente quando certos eventos acontecem, e mesmo na dor ela consegue encontrar forças para ser corajosa e amável com as pessoas. O Kol é aquele personagem que não tem a menor ideia do que está fazendo, mas tem uma função super importante durante a trama e é ❤
Adorei The Shadow Queen, especialmente por não se tratar de uma nova série/trilogia, ele é um livro único, então não existe aquela ansiedade na espera pelo próximo. Outro ponto positivo é que em momento algum a narrativa fica arrastada, ou ficamos lendo páginas e mais páginas de nada acontecendo.
Os personagens são maravilhosos! Desde a vilã até a personagem principal. Fico super feliz que algumas autoras decidiram construir suas personagens fora daquela receita usada com frequência. A Lorelai é incrível, o Kol é incrível, os personagens secundários não estão ali apenas para preencher vazio de cena… Enfim, é uma história muito bem construída, e que me deu vontade de ler qualquer outro livro que a C. J. Redwine lançar haha
Se você gosta de retellings, contos de fadas, personagens maravilhosos e muita fantasia e ação, então super recomendo The Shadow Queen, porque a possibilidade de você é gostar é bem grande!
Já fiquei empolgada , hahaha. Cadê minhas férias pra eu sentar e lê esse livro em um dia…
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Você vai ler em um dia mesmo! Porque é super incrível! hahaha
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Quero muito ler esse livro, pode me dizer um bom site para ler? (e que de preferencia não precise pagar nada)
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